domingo, 1 de janeiro de 2017


No meu claustro interior,
onde estou a sós comigo,
gasto no ócio o meu tempo,
prostrado inutilmente.

O desânimo domina
toda esta minha vida.
Nada o meu corpo produz,
mesmo orar eu não consigo.

Clamo a Deus em pensamento,
pensamentos fugidios;
minha alma habita um corpo
vivo, mas sem energia.

Em meu claustro oprimido,
no qual sou meu próprio algoz,
estou privado de vida,
à espera de mi’a morte.

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