As ruas de Paris escur’estavam,
o silêncio por elas se espalhava.
No céu havia um tímido luar
que pouco iluminava os edifícios.
Aquela chamada cidade-luz
buscava esconder-se na penumbra.
No interior das tantas construções,
a luz era contida pelos feltros.
Havia multidões de prostitutas
e nos cafés ouvia-se alegria,
porém esta era desesperadora,
pois amanhã a morte era certa.
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Nas rua, caminhões qual procissão
fúnebre, com mortos ‘inda a haver –
imberbes jovens, adultos e maduros –
que tinham por sudário a poeira.
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